De alma livre...

Trabalhar em casa, não ter mais chefe, ficar perto dos filhos... São vários os motivos que nos levam, em diferentes áreas de atuação, a optar pela vida de freela. Sabemos que conquistar a liberdade de administrar o próprio tempo não tem preço. E sabemos também o quanto é necessário uma boa dose de disciplina e equilíbrio emocional para lidar com esta vida livre-profissional que é cheia de altos e baixos. Por estes motivos e semelhanças, resolvemos nos unir!

O Lado Pessoal




O blog mulheres freela, conta  com a ajuda de colaboradoras e de um grupo de apoio criado no ambiente do Facebook.
Tudo começou quando um projeto pessoal virou um espaço virtual reunindo profissionais freelancers - conjugado  no feminino. Com os olhos deste projeto, passei a acompanhar vários outros iniciados também por motivos nobres e não somente pelo dinheiro.
Paixão, curiosidade, força de expressão, aprendizado; seja qual for o impulso, existem pessoas persistindo em idéias, desistindo de somente falar e partindo para a ação.
        
Por isso, resolvi mostrar por que vale à pena investir em projetos pessoais:

1. A energia depositada em projetos pessoais manterá seu telefone tocando com ligações de clientes.
2. No máximo, te dará lucro

3. E no mínimo, te dará exposição.

4. Pode gerar relacionamentos

5. Relacionamentos são fundamentais para nós humanos freela

6. “Risco” de se realizar com algo que considere verdadeiramente importante

7. Unir dentre outros - trabalho, paixão, ideologias e referências próprias em um só lugar.

E v  
E você? Tem depositado sua energia em algum projeto pessoal? Qual?

Dicas para trabalhar como fotógrafa freela


Uma das áreas mais charmosas de atuação para as freelancers, é a fotografia. Neste post, vou matar toda a curiosidade que existe sobre o assunto.Equipamentos, quanto cobrar, clientes, direitos autorais...tudo você encontra aqui!


Mulheres Freelancer Fotógrafa

A primeira coisa que você vai se preocupar é como começar a carreira. E claro, você vai precisar  de uma máquina fotográfica! Não tem necessidade de ser a mais top, pelo menos para o inicio. Com o tempo você vai poder investir em um equipamento melhor. Além da máquina, é preciso um software de edição de imagem, o mais conhecido e aconselhado é o Photoshop. No entanto, existe outros de licença aberta que são gratuitos: Photoscape, The Gimp, Photofiltre, Photo!editor, Magicfunpixmaker, Shutterfly Studio, Cartoonist.

Um bom curso é aconselhável também, é um bom investimento e aprender nunca é demais. Agora que você tem um equipamento, um software de edição e talvez um curso crucial,vamos para o que interessa: o trabalho e suas dúvidas.

1. DEVO COBRAR NOS PRIMEIROS TRABALHOS?

Claro que sim! Se você não cobrar nada, não vai cobrir nem as despesas básicas, pensa. Você vai se virar para abastecer o carro, ou se virar para pagar a condução, almoçar, etc. Desta forma,você estará pagando por aquele trabalho. E em momento algum de sua carreira de freela você deve pagar para poder executar seu próprio trabalho. É importante que você explique isso ao seu cliente, diga que está em início de carreira e  por isso vai cobrar apenas o suficiente para cobrir as despesas. Ao esclarecer isto, ele vai saber que você não vai estar sempre “ em promoção”,  e que conforme amadurecer na profissão o seu preço também vai evoluir. O seu trabalho também precisa ser valorizado, se fizer tudo de graça as pessoas criarão a imagem errada de você.

2. ESPECIALIZE-SE EM DUAS ÁREAS NO MÁXIMO


Qualidade é melhor do que quantidade. Você pode ser fotógrafa de moda, publicidade, esporte, etc. Mas se souber um pouco de cada área, vai ganhar menos do que se especializar em apenas uma. Uma boa tendência para iniciar é a moda, qualquer amiga ou desfile informal poderão servir para ganhar experiência.


3. TORNE-SE CONHECIDA


Dentre todas as formas de mostrar seu trabalho,  a mais simples  é ter o seu  site. Mas como isso implica algumas despesas e na fase inicial convenhamos, o dinheiro não é muito. O melhor é cadastrar em sites nos quais possa mostrar os seus trabalho. Fica aqui algumas dicas de plataformas que você pode usar:





4. FORMAS DE PAGAMENTO

Assim como em todas as áreas de freela ,o pagamento é sempre um problema. Na fotografia não seria diferente.  Para que perceba melhor, existem três formas de pagamento:


  • Pagamento por peça. A fotógrafa desloca-se a um determinado local (um casamento por exemplo) e recebe por dia
  • Pagamento por venda de cada fotografia
  • Pagamentos mensais trabalhando quase de modo fixo para uma edição ou para várias, recebendo um valor fixo por mês
Mas, os pagamentos nem sempre são feitos a vista. Por peça normalmente é o maior problema, tendo empresas  que pagam apenas ao fim de 60 dias. Nestas situações não existem muitas soluções. A melhor mesmo será, quando já tiver alguma experiência, aceitar trabalhar apenas com aquelas empresas que lhe garantem confiança e pagamentos dentro do período acordado.



5. COMO ARRANJAR CLIENTES?


Além da sua página própria ou dos sites de divulgação de imagens , você pode fazer um pouco mais. Uma das formas é enviar fotografias suas em PDF para futuros clientes ou mesmo para aqueles com que já trabalhou. Esta é também uma das formas de manter o seu portfólio atualizado. É importante recordar aos clientes o trabalho que você tem feito, um email com as novidades dos ultimos 2 meses funciona muito bem! Um simples clique pode fazer a diferença. Outra forma é estar atenta ao que acontece e enviar emails para eventos e verificar se eles não necessitam de uma fotógrafa freela. No entanto, a melhor forma de divulgação do trabalho freela apenas depende de si e da qualidade do seu trabalho: a publicidade boca a boca.


6. DIREITOS DAS FOTOGRAFIAS

Infelizmente vemos o trabalho profissional de muitos fotógrafos  ser menosprezado com sites e canais de televisão que usam as suas fotografias sem dar créditos aos autores. Alguns apagam até mesmo a identificação. A melhor forma de se precaver para este tipo de situações é colocar uma marca da água nas suas fotografias com o seu nome. É claro que existem sempre o risco de serem apagadas. Portanto, quando maior ou mais complicada de se tirar, mais eficazes serão.


7. TER OU NÃO TER ESCRITÓRIO?

Ser freela não exige ter um escritório próprio. Mas é bom reservar um local em casa  que seja mais tranquilo e que não tenha a influência da familia. É preciso um local sossegado para fazer o tratamento das suas fotografias sem ser perturbada.

8. BANCOS DE IMAGENS: OUTRA FORMA DE GANHAR DINHEIRO

Como o dinheiro não vai ser muito nos primeiros meses desta profissão, uma das boas formas de começar a ganhar algum capital é colocar as suas fotografias em bancos de imagens. Neles, você deixa seus trabalhos para que posteriormente possam ser adquiridos. A maioria dos sites pagam cerca de 10% para cada venda. Sendo a maioria das fotos vendidas com custo muito baixo, e você vai pensar que vai ganhar muito pouco. Mas também é certo que a fotografia pode ser vendida várias vezes o que aumenta os seus ganhos.
Uma das coisas que pode fazer aumentar as probabilidades de venda é adicionar nas fotografias, características corretas e descrições que chame a atenção do possível comprador. Estas atitudes podem garantir a sua venda num mercado tão concorrido como este. Vender imagens nesses sites, pode ser uma boa forma de começar a juntar algum dinheiro para investir no seu novo equipamento. Veja abaixo alguns deles que podem ser úteis:
9.APRENDA SEMPRE MAIS

Assim como em todas as profissões freela, aprender sempre mais também deve ser uma característica das fotógrafas freela. Procure por vídeos no youtube sobre as últimas novidades sobre photoshop ou leia ebooks relacionados com fotografia. Manter-se atualizada para conseguir tirar o melhor partido de suas fotografias é importante.







                      você já tentou trabalhar como fotógrafa freela? 



Quem escreve?
Erika YanggErika Yangg (@erikayangg) é freela em tempo integral, trabalha com design e arte- ilustração há 6 anos. Nas horas vagas estuda Artes Plásticas/UEMG e criou o Mulheres Freela. - "Arte, poesia e amor me inspiram".

O impacto do trabalho freelancer nas mulheres





Pesquisando pela internet achei uma entrevista muito interessante publicada pela revista Você S/A,  onde Luiz Cuschnir, psiquiatra e psicoterapeuta é entrevistado. Ele  aborda temas e queixas exclusiva de nos mulheres que trabalham em casa e mostra como é possível conciliar as demandas inconstantes da vida freela com as demandas constantes da vida pessoal. Vale a pena conferir!

Você S/A: É possível ajudar essa mulher a criar uma rotina? Como se preparar e se organizar para viver de um trabalho que não é fixo e não tem horário fixo?


Luiz Cuschnir: Primeiro aproveitar essa liberdade que é o que toda mulher que esta presa a uma corporação, nine to five ou seven to nine todos os dias...sufoco total. Não adianta quere separar o trabalho do dia-a-dia, pois justamente este formato é para integrá-los. Pessoas muito rígidas não conseguem. Mães precisam aceitar que vão interpor trabalho no horário que esperam as crianças da escola, que nas férias haverá o que fazer, que muitas vezes precisarão do banheiro como refúgio para responder algo no meio do encontro amoroso.




Você S/A: Uma queixa constante das mulheres que são freelancers e trabalham em casa é como dar limites para os filhos que querem a atenção da mãe já que ela esta em casa o dia todo?


Luiz Cuschnir: Além de deixar claro que não estão totalmente disponíveis, terão que trabalhar a culpa de não fazê-lo além de não se incomodar com as críticas ferozes da sogra, amigas etc. O treino de filhos para brincarem sozinhos, principalmente os primogênitos, é vital se não houver uma pessoa adulta para fazê-lo. Ter espaços "profissionais" como um escritório ou acostumar-se a fechar a porta para trabalhar, pode deixar mais claro o limite. Até fazer brincadeiras como placas penduradas, podem surtir algum efeito, além de manter o aviso constante mesmo para outros adultos que circulam na casa. É claro que será mais fácil se estiver trabalhando na rua, pois não escutará o choro ou as brigas dos filhos mas a tentativa será válida de criar um certo "invólucro emocional", se treinar em não querer estar educando o tempo todo, assim se manterá distante mesmo que presente fisicamente.




Você S/A: Como se preparar psicologicamente para uma vida financeira inconstante, já que existem momentos em que a pessoa está cheia de demandas e outras que não surge trabalho nenhum?


Luiz Cuschnir: Se controlar ao máximo, guardando mesmo que não precise. Se não conseguir, fazer poupanças, previdência privada ou ter alguém que seja o seu controller. Um parente ou um amigo pode ficar com este papel, que dará sumiço com o dinheiro ou será um consultor/controlador de plantão.



Você S/A: Como aprender a dizer não para um trabalho? Como a demanda é inconstante a pessoa termina aceitando todas as propostas de trabalho que surgem com medo dos tempos de vacas magras, a ponto de não ter mais tempo para a vida pessoal.

Luiz Cuschnir: Agüentar fases que vai trabalhar bastante, bem mais do que o bom senso permite, precisa de auto-disciplina. Em fases que há muito trabalho, se permitir gastar em mordomias (férias, grandes comemorações, encontros amorosos significativos, se permitir gastar mais em viagem mesmo que poderia viajar por menos em outras épocas), são possibilidades de "carregar a bateria" com um combustível mais concentrado. Isso vale também para descanso e para re atar as relações afetivas comprometidas por esse excesso de trabalho. Importante: avisar, deixar claro, pedir desculpas para os "abandonados", é sempre de bom tom, para cultivar o relacionamento carente.




Você S/A: Porque ela trabalha em casa, pegar as crianças numa situação inesperada, levar na escola ou na festinha, ir ao supermercado, pagar as contar, são sempre tarefas que sobram para ela. Como dividir as tarefas domésticas com o marido? Como fazer para que o marido e as outras pessoas as sua volta respeitem o seu trabalho?


Luiz Cuschnir: Aí estamos num campo difícil pois demanda várias artes concomitantemente: eficiência, inteligência, bom humor, um pouco de dramaticidade, pode de negociação e sorte de ter casado com o homem maduro e respeitoso. Toda mulher que trabalha precisa ter vários planos "B" já internalizados e alguns com funcionamento quase que paralelo constantemente. É difícil, mas dá também a segurança de que alguém vai segurar a peteca para não cair quando ela estive impossibilitada. A questão com o marido é um tema que precisa ser organizado, mas também instalado independentemente de estar em funcionamento constante. Ele deve estar preparado para fazer essas coisas, treinado e colocado em função, mesmo que não necessariamente precise dele. A esposa que acostuma o marido a ajudá-la, ela está ensinando e relembrando a todo momento isso e é importante pois o envolve com os filhos. Somente deixar para situações ocasionais não é uma boas, pois o afasta desse envolvimento. Isso precisa de um afastamento dessa mulher que quer ser super mãe, o que muitas vezes não é facilmente tolerado por algumas mães.




Quem escreve?
Erika YanggErika Yangg (@erikayangg) é freela em tempo integral, trabalha com design e arte- ilustração há 6 anos. Nas horas vagas estuda Artes Plásticas/UEMG e criou o Mulheres Freela. - "Arte, poesia e amor me inspiram".

De onde vêm as idéias?

Se você é uma jornalista freela, freqüentemente precisa de ter idéias e das mais fresquinhas para começar seus textos, não é verdade? Se você é uma designer, não será diferente. E mesmo nas áreas de atuação menos criativas, também é preciso abordagens inovadoras para resolver problemas. Nos freelas estamos constantemente em busca de novidades, inspirações e mesmo assim reclamamos de ter poucas idéias.

De onde exatamente, vêm as idéias? Neste post, vou olhar para algumas fontes comuns de inspiração criativa para ajudá-las a achar a própria criatividade.

Música


Nos títulos das músicas e, claro, toda a música em geral, pode ser ótima para a inspiração. Mesmo quando a música é sobre algo totalmente diferente do que você está tentando criar; Ainda assim o clima da música pode inspira-la!
Algumas freelas gostam de manter a música em tempo integral enquanto trabalham,eu costumo escutar algumas, desligar, criar, escutar mais algumas. Vai do gosto de cada uma.



Artigos em Jornais e Revistas

Artigos de revistas e jornais são projetados especificamente para atrair a atenção do leitor e ainda despertar a sua imaginação.
Títulos de livros podem dar uma ajudinha na inspiração também!
Para as escritoras  de blog, a dica para encontrar inspirações em publicações de jornais e revistas é personalizar uma notícia; seria descrever como a notícia faz você se sentir.
Se você é uma artista e acabou de ler um artigo sobre a economia, vale também ilustrar como o noticiário econômico  fez você se sentir.

Natureza

A natureza nunca deixa de me surpreender. De vistas grandiosas como montanhas, por do sol, oceanos, tempestades ás cenas pequenas; pétalas de uma flor, asas de uma borboleta,  insetos...
Com certeza, na natureza existe algo para inspirar qualquer pessoa.
Uma vez reparei uma flor crescendo em uma rachadura da calçada, acabei escrevendo uma poesia que falava sobre prosperar independente do momento. Escrevi as palavras, mas a natureza trouxe a  inspiração que eu precisava para começar.
Artistas e designers, em particular, podem criar padrões (patterns) inspirados por aquilo que vêem na natureza. E, claro, as cores encontradas na natureza são também inspiradoras.

Ocorrências diárias

Se algo está acontecendo com você, isso provavelmente acontece com outras pessoas também. É por isso que as ocorrências diárias pode ser uma grande fonte de inspiração.
Se você está tendo um problema, escreva sobre ele. Ou se  acabou de resolve-lo poderá compartilhar a  solução,  que é melhor ainda.
Grande número dos meus posts vêm de minhas experiências diárias.


Posts de blogs e sites

Naturalmente, sites e blogs podem ser uma grande fonte de informação para todas  Mulheres Freelas. Você pode aprender sobre novas técnicas e tendências e também  participar nas discussões que são específicas para seu campo.
Posts de blogs e sites também pode ser uma grande fonte de inspiração, especialmente para as escritoras que podem elaborar  um texto sobre um tema, refutá-lo, ou procurá-lo numa perspectiva  completamente diferente.


Murais

Para as freelas criativas, designers e artistas que precisam criar imagens inéditas uma dica é reunir imagens sobre o mesmo tema em um mural. Gosto muito desta técnica que ficou mais legal com a chegada da rede social Pinterest.


Sua vez
Como você procura pela inspiração? O que te inspira?
Meninas, compartilhe as  respostas nos comentários!




Quem escreve?
Erika YanggErika Yangg (@erikayangg) é freela em tempo integral, trabalha com design e arte- ilustração há 6 anos. Nas horas vagas estuda Artes Plásticas/UEMG e criou o Mulheres Freela. - "Arte, poesia e amor me inspiram".


Está difícil arrumar cliente?

Às vezes bate uma dificuldade de arrumar clientes, é verdade, isso acontece com todo mundo. Você precisa se destacar para ser lembrada, imaginou? E não é fazendo auto-promoções exageradas para os mesmos amigos de sempre no facebook que vai resolver, muito menos  prospectar quando estiver “pra lá de Bagdá” na balada. Definitivamente, o caminho não é esse! Vamos ser mais profissionais?

Se destacar é ser reconhecida pelo o que você faz de melhor. É ter sua marca.
Não simplesmente ter seu logotipo, cartão de visita ou site. Estou falando sobre sua marca registrada, seu toque, o que a torna diferente, a impressão que você passa.
Claro que ter uma identidade visual é importante. Tão importante que vira assunto para um próximo post. Mas não é dessa marca que estou falando, vocês sabem, não é?

Em poucas palavras, sua marca registrada configura-se na memória de seus clientes quando pensam em você. Pode ser baseado em emoções, bem como fatos. Não vale simplesmente ser uma “boa designer”, “ boa tradutora” ou “ boa escritora”, isso não é suficiente e não a destaca na multidão. Procure por um detalhe que seria especificamente seu. Você é uma designer que entende exatamente o que os clientes querem? Você é uma escritora que sabe sintetizar idéias como ninguém? Uma tradutora organizada e pontual? É a mulher das idéias? É assim que agente descobre nossa marca registrada.

Ter sua marca pode significar a diferença entre ter ou não clientes. E aí você me pergunta: o que escolher para ser a tal marca registrada?




Como descobrir a sua marca

Admito; é difícil descobrir a sua própria marca. E, para completar, muita gente realmente não sabe ser diferente, muito menos interessante e acabam se  tornando parte de um universo genérico de pessoas.
Não seria diferente para nós, freelas.
Uma dica rápida para  descobrir se você tem os ingredientes necessários para definir  sua marca registrada, é pedir a vários de seus clientes uma definição sobre o que é trabalhar com você. Procure por termos positivos como:
  • Pontualidade
  • Originalidade
  • Criatividade
E  assim, você pode usar o que seus clientes já estão pensando a seu respeito para construir sua marca registrada.

Se esta tática não funcionar, pense sobre como você gostaria de ser lembrada.


Sua vez
Qual é a sua marca registrada? O que seus clientes sabem de você? 



  Quem escreve?
Erika Yangg Erika Yangg (@erikayangg) é freela em tempo integral, trabalha com design e arte- ilustração há 6 anos. Nas horas vagas estuda Artes Plásticas/UEMG e criou o Mulheres Freela. - "Arte, poesia e amor me inspiram".

Como ser mais interessante

 Adorei o convite da Erika para colaborar com a editoria de Moda aqui no Mulheres Freela. Afinal, mesmo que eu tenha raízes, o espírito free tá sempre presente. Minha primeira colaboração não é exatamente sobre Moda, mas sobre comportamento. E sobre inspiração também.

Não sou muito fã de conselhos e listas, mas ás vezes pequenas dicas ajudam a refletir sobre nossas ações. Os dez passos a seguir foram escritos por Jessica Hagy para a revista Forbes. Use-os no dia-a-dia e se tiver algum pra acrescentar, compartilhe aí nos comentários.


Como ser mais interessante (em 10 passos simples)





1.  Explore. Explore ideias, lugares e opiniões. O interior da câmara de eco* é onde todas as pessoas chatas se divertem. 

        *câmara de eco aqui se refere à repetição de ideias dos outros



2.  Compartilhe o que você descobrir e seja generoso quando fizer isso. Nem todo mundo foi explorar com você. Deixe-os viver através das suas aventuras. 


3.   Faça alguma coisa. Qualquer coisa. Dance. Discuta. Construa. Jogue. Ajude. Crie. Não importa o que você faz, contanto que esteja fazendo isso. Ficar sentado reclamando não é uma forma de "fazer alguma coisa", caso você esteja se perguntando. 



4.  Abrace sua estranheza natural. Ninguém é normal. Todo mundo tem suas manias e ideias exclusivas. Não esconda essas coisas, são elas que fazem você interessante.

5.  Tenha uma causa. Se você não dá a mínima para ninguém, ninguém dará a mínima para você.

6.  Minimize a arrogância O ego fica no caminho das ideias. Se sua arrogância é mais óbvia do que sua experiência, você é alguém que as outras pessoas evitam.

7.  Dê um chute. Experimente. Brinque com uma nova ideia. Faça algo estranho. Se você nunca sair da sua zona de conforto, não vai crescer.

8.  Pule do vagão. Se todo mundo já está fazendo isso, você está atrasado para a festa. Faça coisas próprias e os outros vão subir no seu vagão. Além disso, é mais divertido conduzir do que ser conduzido.

9.  Tenha coragem. É preciso ser corajoso para ter opiniões contrárias e seguir caminhos inesperados. Se você não tem coragem, vai ser dependurado em um poste e ficar falando sobre quem realmente tem.

10. Ignore os rabugentos. Eles vão te dizer como se comportar. Os rabugentos 'poderiam ter', 'deveriam ter', 'queriam ter'. Mas não tiveram. E eles ficam ressentidos com as aventuras dos outros.


 Esse texto é uma tradução livre, o original pode ser encontrado aqui. (link para o texto: http://www.forbes.com/sites/jessicahagy/2011/11/30/how-to-be-interesting/)




Quem escreve?
Thayanna Sena Thayanna Sena é jornalista por formação e fashionista por amor. Como freelancer, produz e revisa textos e se aventura na criação de vídeos e peças gráficas. Escreve no lifesthayle.com

Venda de obras de net.art ? Existe?

Quem disse que a net.art não pode ser vendida? Afinal de contas, o que se vende quando se vende arte na internet? Roberta Bosco e Stefano Caldana, do Blog Tecnologia, do diário El País, narram a história de sucesso do artista brasileiro Rafael Rozendaal, conhecido por ter vendido quase metade de suas obras de net.art. Veja a solução encontrada por Rozendaal para tornar possível o mercado da arte imaterial realizada na Rede.


Quem disse que a net.art não pode ser vendida?
Conceitualmente poderia ser o filho digital de Andy Warhol, mas na realidade Rafaël Rozendaal é neto do ex-presidente do Brasil, Humberto Castello Branco, ainda que seja mais conhecido por ter encontrado uma forma eficaz de vender suas obras de net.art, quadros digitais ou art website, ou como se queira denominá-las.


As obras de Rozendaal não são pinturas, mas seu processo artístico se assemelha muito ao dos pintores. Suas telas são páginas web individuais, minimalistas e multicores que, com uma estética muito pop, criam pequenas animações irônicas e carregadas de referencias à história da arte. Até agora, Rozendaal realizou 75 quadros digitais interativos, programados em Flash: desde a roda de Duchamp, le duchamp ou a warholiana Jello Time, passando por um rolo de papel higiênico que se desenrola a cliques do mouse Paper toilet, até o casal se beijando de Much better than this ou a angústia existencial de The persistence of sadness. Todas estão acessíveis através de ícones coloridos na parte superior de sua página web ou na página dedicada aos quadros digitais.


Até aqui nada de surpreendente, o que realmente assombra é o fato de Rozendaal ter conseguido vender quase metade de sua produção a colecionadores conhecidos e anônimos, atraídos por seu peculiar e concreto contrato para a venda de “obras artísticas sobre páginas web”.
Quem disse que a net.art não podia ser vendida? A net.art (e a característica grafia com o ponto entre os dois termos) teria surgido em 1997 como uma corrente artística que aspirava a criar obras para a Rede, sem nenhuma vontade de convertê-las em objetos físicos, instalações ou dotá-las de qualquer vertente expositiva. Sua gênese foi mais bem a provocação de um grupo de artistas do leste europeu, liderados por Alexey Shulgin, Olia Lialina e Vuk Cosic, que desafiaram o mundo da arte com algumas propostas imateriais, feitas de código e programação, propondo as problemáticas de um produto incorpóreo e, além disso, sujeito a uma multiplicação incontrolável, já que as páginas da internet, uma vez carregadas ficam na memória do navegador. Em um sistema baseado na lógica do mercado como é o sistema da arte, a irrupção dessas problemáticas inéditas se cristalizou ao redor de uma pergunta chave: O que se vende quando se vende arte na internet?



Dessa forma, enquanto artistas de uma corrente mais radical da net.art decidiam considerar a possibilidade de dotar suas obras de uma vertente física, Rafaël Rozendaal saiu da situação com simplicidade e, alheio às polemicas, concebeu e redigiu seu Art Website Sales Contract, disponível gratuitamente para quem queira baixá-lo e utilizá-lo. As regras são simples: o comprador escolhe a obra que lhe interessa, a encomenda e paga um valor que oscila entre 4.000 e 6.000 euros. A partir desse momento é o legitimo proprietário da web e seu nome o que aparece junto ao título da obra, quando esta é visualizada em um navegador. O artista segue mantendo o direito de exibir o trabalho vendido em exposições e em sua web pessoal, enquanto que o comprador pode expor a obra como preferir e tem como única obrigação encarregar-se de renovar o domínio da página web, já que cada peça tem seu domínio único e original.
De origem holandesa, Rafaël Rozendaal nascem no Brasil em 1980 e apareceu na cena da arte na Rede há uns 10 anos junto ao movimento artístico Neen, fundado em Nova York por Miltos Manetas. Tem um apartamento em Nova York, mas viaja continuamente e, mas vive e trabalha em qualquer local desde que tenha uma conexão com a internet. Sua web recebe mais de 15 milhoes de visitas ao ano e já participou das bienais de Veneza, Valência e Tapei, além de inúmeras exposições, incluindo um recente projeto individual apresentado no Museu Stedelijk de Amsterdã. Na Espanha, suas obras foram apresentadas em algumas mostras coletivas e em uma monográfica na Galeria dels Angels de Barcelona, em 2007. Para conhecer seu site, veja aqui. 


Quem escreve?
Erika Yangg Erika Yangg (@erikayangg) é freela em tempo integral, trabalha com design e arte- ilustração há 6 anos. Nas horas vagas estuda Artes Plásticas/UEMG e criou o Mulheres Freela. - "Arte, poesia e amor me inspiram".

 
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